Revista Época |
Felipe Patury A Refinaria de Manguinhos é uma velha conhecida das autoridades fluminenses. Há 16 meses, foi flagrada num esquema de sonegação que lesou os cofres do Rio de Janeiro em R$ 850 milhões. Denunciado, o dono da empresa, Ricardo Magro, exportou parte de suas operações para o Paraná, que lhe deu uma autorização para distribuir combustível. Não deu outra: não apenas deixou de recolher R$ 223 milhões em impostos entre março e outubro de 2011, como ainda pretendia quitar o papagaio com precatórios, considerados créditos podres.Em 12 de dezembro, o governo paranaense autuou – com atraso – a Refinaria de Manguinhos. Magro fez um acordo, parcelou a dívida e continua distribuindo combustível nos postos do Paraná. |